• Material

Sangue

• Rotina

Diária

• Resultado

24 horas

• Coleta

Jejum não necessário.

• Interpretação

A amilase está presente em vários órgãos e tecidos, tendo concentração maior no pâncreas e glândulas salivares, o que é refletido na amilase sérica. Uma quantidade significativa de amilase sérica é excretada pela urina. Indicação: A determinação da amilase no soro é útil no diagnóstico de pancreatites e parotidites Interpretação clínica: Na pancreatite aguda os níveis séricos elevam-se habitualmente de 4 a 6 vezes entre 2 e 12 horas do início do processo, atingem um pico em 24 horas e retornam ao normal entre o terceiro e o quarto dia. A magnitude da elevação não está relacionada a severidade do processo pancreático, entretanto, quanto maior a elevação maior a probabilidade de pancreatite aguda. Outras causas de amilase aumentada são: insuficiência renal, cetoacidose diabética, hiperamilasemia neoplásica, doenças do trato biliar, processos abdominais agudos (úlcera péptica perfurada, obstrução intestinal, infarto mesentérico, apendicite aguda, prenhez tubária rota, dissecção de aneurisma de aorta etc.), trauma cerebral, queimaduras etc. Diante da pouca especificidade da amilase, a lipase deve ser sempre determinada na suspeita de processo pancreático. A amilase pode ligar-se a proteínas, como as imunoglobulinas, formando complexos de alto peso molecular denominados macro-amilases. Isso se caracteriza por amilase sérica persistentemente elevada sem causa aparente, acompanhada de dosagem urinária normal ou baixa. Deve se suspeitar de macro-amilasemia quando a relação entre o clearence de amilase e o clearence de creatinina se encontra.

• Referência

Até 115,0 U/L