• Material

Sangue

• Rotina

Diária

• Resultado

24 horas

• Coleta

Os níveis plasmáticos de atividade da Renina são dependentes de um grande número de variáveis fisiológicas e farmacológicas; logo é extremamente importante o preparo do paciente para a coleta de amostras, assim como o correto manuseio das amostras. Medicações que interferem nos níveis de Aldosterona e Atividade de Renina: – Anti – inflamatórios não hormonais (Aspirina, ibuprofeno, indometacina); – Beta bloqueadores; – Diuréticos poupadores de potássio (amiloide, espironolactona); – Inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) (captopril, enalapril entre outros); – Diuréticos tiazídicos (clortalidona, hidroclorotiazida); – Diuréticos de alça (Furosemida); – Bloqueadores de canal de cálcio (nifidipina, felodipina); – Laxantes (a maioria quando em uso excessivo);

• Interpretação

A secreção de renina é regulada por um sensível sistema de feedback, que responde prontamente às alterações de volemia. Além da volemia, a produção de renina também sofre influência do sistema nervoso simpático, da concentração de sódio e de cloreto nos túbulos renais e da própria angiotensina II. A enzima decresce com a idade, apresentando-se relativamente elevada em recém-nascidos e na infância. Eleva-se ainda de forma significativa na primeira metade da gestação. Indicações: Avaliação da hipertensão arterial; diagnóstico do hiperaldosteronismo primário; diagnóstico do hiperaldosteronismo secundário; diagnóstico dos tumores secretantes de renina; avaliação de hipotensão ortostática; diagnóstico de síndrome de Bartter; diagnóstico do hipoaldosteronismo hiporreninêmico. Interpretação clínica: Está suprimida no hiperaldosteronismo primário (HAP). A fim de aumentar a sensibilidade , o teste de triagem recomendado para o diagnóstico do HAP é a relação aldosterona/APR, que costuma ser denominada relação aldosterona/renina (RAR), com a aldosterona dosada em ng/dL e APR em ng/ml/h. Em um estudo realizado por nós na DASA o ponto de corte da relação Aldo/ARP com melhor sensibilidade clínica – 90% – foi de 21 e a especificidade foi de 75%. Pontos de corte maiores, de até 50, têm maior especificidade têm sido utilizados por alguns autores. Esta é uma questão relevante, por ser este um teste de triagem. Se, por um lado, pontos de corte muito elevados deixam escapar casos patológicos, outros muito baixos podem implicar na realização de vários outros exames desnecessários. O ponto de corte de 30 é o recomendado por Katter.

• Referência

Dieta normossódica:
Em pé: 0,4 a 3,8 ng/mL/hora
Repouso: 0,2 a 3,3 ng/mL/hora
Cálculo da Atividade da Renina Plasmática obtido pela conversão da dosagem direta de Renina (Quimioluminescência)